VEREADORES DISCUTEM TRANSPORTE PÚBLICO COM MORADORES DE COMUNIDADES RURAIS

Os vereadores representantes da Comissão de Planejamento, Trânsito e Obras, Alcione Rodrigues, presidente ,e Otoniel Teixeira, relator, atendendo convite dos moradores do Barrocão, Gameleira, Passagem Funda, mucambo de baixo e Bebedouro, realizaram uma reunião para discutir os problemas do transporte público de Barreiras. Os líderes das comunidades relataram as dificuldades e os transtornos que vem passando por conta do serviço, que na opinião deles, é insatisfatório. Os moradores denunciaram a empresa Real Maia, que realizava o transporte nas localidades, foi suspensa sem aviso ou explicação. No último mês de abril, a empresa foi notificada pela prefeitura para que retirasse os ônibus de circulação por motivo de abandono em período anterior.

Em março, a empresa Real Maia havia enviado oficio à Secretaria de Infraestrutura pedindo fiscalização da linha para coibir a ação de transportes clandestinos. Não sendo atendida, a empresa retirou os veículos de circulação. Segundo denúncia dos próprios moradores, um ônibus clandestino substituiu o transporte regular, sob determinação de um funcionário da prefeitura. Hoje em dia não existem mais os horários de 07:00 e 19:00, pois, o ônibus está indo às 18:00hrs e não retorna às 19:00hrs, pernoitando na comunidade e retornando somente no outro dia às 06:00.

O senhor Algemiro Farias explicou que com a retirada do ônibus que passava as 4:30h da manhã, os feirantes foram prejudicados, pois só conseguem chegar ao Centro de Abastecimento quando o movimento já é grande. Alguns contam que já ficaram cerca de quatro horas esperando o transporte. "Os horários precisam ser regulares, pois todo mundo tem compromissos. Algumas pessoas já perderam o emprego por causa do trasporte que não funciona", afirmou Cleberson Alves.

O ônibus clandestino que tem feito o serviço não recebe vale-transporte, passe estudantil e não leva pessoas com direito a gratuidade. Também não oferece conforto e segurança; o veículo está mal conservado, sem condições de limpeza, higiene e trafegabilidade. Durante os fins de semana a situação é, ainda mais, complicada, por conta da diminuição da oferta de veículos. A comunidade pediu a volta de uma empresa regular, com horários estáveis e que a linha não seja apenas para atender a rua principal, como vem acontecendo.