Do G1 Ba
Armamentos estavam escondidos em milharal na cidade Mulungu do Morro.
Dono de propriedade é procurado; parte de quadrilha foi identificada.
Materiais e armamentos como fuzis, carbinas, carregadores, explosivos, coletes antibalísticos e brucutus foram encontrados enterrados em um milharal na zona rural de Mulungu do Morro, no centro-norte baiano, de propriedade da quadrilha que aterrorizou a cidade de Conde após a explosão de um banco no início de junho.
O material foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), segundo informações desta quinta-feira (25) da Polícia Civil.
Segundo a polícia, eles foram achados em uma propriedade que está em nome de Antônio José de Souza, conhecido como "Toninho", que continua sendo procurado.
Pelotão da PM de Conde é atingido com três tiros,
segundo testemunha; imagem mostra um deles
(Foto: Arquivo Pessoal)
segundo testemunha; imagem mostra um deles
(Foto: Arquivo Pessoal)
De acordo com a investigação, não há identificação de todos os integrantes da quadrilha. A ação foi realizada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRACO), sob comando do delegado Maurício Moradillo.
O crime
A quadrilha invadiu a cidade e criou pânico entre os moradores da cidade do Conde, que fica a 200 km de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, os criminosos atiraram por mais de 20 minutos e os disparos atingiram a delegacia, a viatura e o alojamento da Polícia Militar (PM). Em seguida, eles se dirigiram à agência do Banco do Brasil, renderam funcionários, fizeram os clientes de "escudo humano" e fugiram com reféns, de acordo com a Polícia Militar.
Ao menos 12 pessoas foram feitas reféns e colocadas no "capô" e na janela da caminhonete, entre funcionários e clientes. O crime foi no dia 2 e, no dia seguinte, Maurício Moradilo disse que uma casa apontada como abrigo da quadrilha foi descoberta. O delegado acredita que a quadrilha é da Bahia e formada por 16 pessoas. Contudo, o crime pode ter contado com a participação de pessoas de outro estado.
Os reféns
O professor Antônio Sérgio, que estava no banco assaltado, contou que foi liberado pela quadrilha ao informar aos criminosos que era cardíaco. Segundo Sérgio, ele tirava um extrato, quando o grupo chegou. O comerciante Marcelo Costa não teve a mesma sorte. Ele foi um dos reféns levados pelo grupo e ficou em posse da quadrilha por uma hora, antes de ser liberado.
Segundo o comerciante, ele foi solto junto com os outros reféns em uma estrada da região do município de Jandaíra, que fica a 75 quilômetros de Conde. Ele contou que no carro em que estava tinham mais cinco reféns. Segundo ele, apesar dos assaltante não fazerem nada com os reféns, falavam que, se aparecesse algum policial, eles iam atirar para matar.
MATERIAL DE QUADRILHA QUE ATERRORIZOU CONDE É ACHADO ENTERRADO, DIZ POLÍCIA
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sexta-feira, junho 26, 2015
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